Adeilton Cândido

Aniversário da Luta Antimanicomial


A saudade que a lei dita pelo meu coração,
Novidade que traz uma brisa das tristes falas
Investindo nos ventos desta escala
Venenosa nos atos de desespero
Espumando por falta de opção
Remédio nas duras enfermidades
Sempre o silêncio  das batidas trás o fim da estação
Área que aprisiona os seres sem total consciência
Real numa falta essência disseminando seu cheiro
Implodindo nos puros atos o permitir o fechar do sorriso
Onde a fuga gera algo de um triste enfeite

Das palmas às falsas formas de um trato que são fatais
A tua carga não se tem preso para os anjos vulneráveis

Letal ao capricho do destino
Unido ao vasto caminho para morte
Tua prisão provoca práticas amargas
As lágrimas sem infinidades traz aos seres o fim da semente

A sua lástima é algo de indecência
Nas buscas de um projeto que feria
Tendo nessas práticas a busca dessas ações
Incumbida  de partir os sonhos aprisionados
Místico ao fluxo desta forma de esquecimento
Atuam na fúria das imaginações
Nas formas próprias de sua estrutura
Imperfeita da sina desprezível sangrando a face
Com legado de terror na vibração
Operando nas visões para enxergar tudo que se alegrasse
Movendo nas imagens o sobrenatural da noite sem dia
Ilusória no peso encharcado ou ardente dessa doença
Apagando pela inteligência o brilho da presença
Lágrimas só para o fim do amor








Adeilton Cândido de Andrade, artista plástico e poeta.

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